Mostrando postagens com marcador tex. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tex. Mostrar todas as postagens

domingo, 10 de junho de 2007

“Romântico é uma espécie em extinção”

O cara canta estranho. Nasaliza no limite. Percebo assim, mas não sei se isso tem limite. Estética é um mundo sem dono. Deveria ser. Mas é bonito seu canto e a sua música. O vi pela primeira vez num programa do Moska no Canal Brasil. Lindo os dois cantando, trocando sensibilidades. Depois sumiu de mim esse tal de Vander Lee. Agora peguei no rádio alguém cantando sua música. Toca na pele a música dessa cara. Vander Lee. Quem não ouviu que procure. Se não achar, procure mais. Qualquer coisa, ligue para polícia e diga que a sua possibilidade de percepção foi seqüestrada por um quaxé-qualquer. Abraço!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Anda pobre de linhas o Vasto Mundinho. Carece de histórias. Sobrevive de pequenos versos de conexão limitada. São comuns crises assim nos mundinhos. Eles funcionam em regime de órbita centrada em si. Se o si cisma consigo, o mundinho entra em flagelo. Perde algumas das poucas possibilidades de sentido. Sequer consegue dizer das malandragens do irmão do Lula, O Vavá, que tem nas costas indícios de tentativas de tirar uns trocados de gente que vive de jogatina ilegal. Tem também a ocupação dos estudantes da USP dando cria em outras instituições de ensino. Assunto bom, mas que foge dos dedos nessa quinta de feriado.
Hoje é dia de mundinho no vago. Um domingo no meio da semana. Para quem gosta, melhor passar o dia dormindo. Não falta de letras... boa noite!

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Flores de ontem

Algo barato.
Um cheiro barato.
Uma barata e a sola de um sapato.
Um rato.
Uma rata.
As vezes uma errata.
Uma mosca.
Na mosca.
Como canta Paulinho Moska.
Um encanto.
O seu canto.
O meu canto.
Um canteiro-lugar,
aquilo que não lhe enviei.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

As chaves do Chávez



Divagando sobre um meu Flamengo que não consegue perder para o Botafogo, percebo-me sonhando com a Venezuela e as chaves que o Chávez apresenta ao mundo. Sou fã do Chaves Sem Querer Querendo - o melhor do SBT - e ando nutrindo alguma admiração pelo Chávez Hugo de si. Não é que ontem o homem lacrou a Globo de lá.
Pelas Globos ainda no ar, vejo o acontecimento remoer nas entranhas dos apresentadores e repórteres. Homens de preto e cinza gritam pela liberdade que se perde, como gritavam quando o Saddan ainda saddanizava nas areias do Iraque. Está melhor hoje a vida lá. Vai saber, mas quem pergunta? Não perguntam também na Venezuela. Mostram supostos artistas a chorar e a lamentar o tal impedimento. Vale lembrar que lá como aqui, o direito de teletransmissão é concedido pelo bem público. Quem já propõs plebiscito para ver quem fica no ar por aqui. Nunca escutei tal proposta. Não se fala disso por aqui.
Bom, não falam pois esses jornalistas-apresentadores são antes atores. Representam uma ideia de idoneidade jamais posta em questão. É como se a justiça se reinventasse a cada dia e em cada sílaba que cospem para a câmera que lhes mira. Ali estaria a essência da verdade que não se permite respirar além da telinha. Hábito é uma mer........cadoria preciosa.
Nem todos são picaretas, mas todos trabalham agudamente pela manutenção da crônica dos mundinhos mumificados, presos ao controle remoto de teclas limitantes e limitadas. Poderiam eles ou poderíamos nós aprender a lição de que quem fala só e para si, um dia verga ao próprio discurso. Caí pra dentro, para onde sempre olhava. Mas aí são muitas cifras, cardápios raros e mesas reservadas para muito poucos. Abraço gente!